quarta-feira, 22 de julho de 2009

O Jovem e a Igreja

Olá queridos!

Quero falar um pouco do ‘ser jovem’, suas características, numa visão de desenvolvimento constante. Fala também da importância da instituição igreja neste momento de vida e sua influência positiva e marcante refletida no amanhã do jovem. Ao pensarmos na palavra jovem, muitas são as características que nos vem à cabeça. Podemos falar em curiosidade, energia, humor inconstante, a certeza de um futuro longo pela frente, ou mesmo uma busca de independência e certa dose de onipotência.

Na verdade é o sentir intensamente, mas principalmente o experienciar, o experimentar sensações, situações, relações, emoções. Porém não mais com aquela pureza e desprendimento da infância; agora com mais complicações, responsabilidades, deveres e até mesmo certa preocupação com o futuro – incerto.É uma fase da vida em que é necessário apoio, pois esse ‘jovem’ muitas vezes está saindo da adolescência ou vivendo esse período, e num mundo tão repleto de informações e determinações comportamentais, que nem sempre são positivas, é preciso haver um ambiente adequado em que se possa estar e compartilhar.O jovem hoje busca algo mais que o possa tornar um adulto saudável emocional, física e espiritualmente. Pensando nesse crescimento pessoal, é possível destacar alguns núcleos de aquisição de conhecimento e comportamento como a escola, o trabalho, a família, a igreja etc...

A pergunta que surge é...qual desses tem influenciado mais? Será que a família tem sido ouvida? Será que a igreja tem sido ouvida? Ou os amigos e colegas do trabalho ou escola tem tido uma influência maior?

A igreja deve sem dúvida ser um núcleo diferenciado, podendo ter sentidos variados para cada indivíduo. Pode ser vista como local de encontros, uma espécie de clube social, um lugar para ir e sentir-se melhor sem tantas culpas, ou ainda um local para exibir e usar habilidades por auto-satisfação.Em meio a estas possibilidades e tantas outras há, porém um significado primordial e genuíno. É na igreja, a casa de Deus, que o jovem vai buscar forças para vencer o mundo, busca a Palavra Sagrada para se enriquecer da graça e paz do Senhor. Encontra ali amigos leais com os quais pode dividir seus momentos bons e ruins, assim como o conforto e o consolo que só Cristo dá.

Num mundo tão difícil de lidar, com tantas perdas, a igreja de fato vem ocupar um espaço importante no contexto social. É pena ver tantas igrejas transformadas em clubes e recantos de bate papo, necessários para o desenvolvimento de qualquer indivíduo, mas pouco suficientes no sentido de oferecer suporte a esses jovens, perdendo desta maneira sua real função.A partir de todos estes aspectos, percebemos então que o jovem freqüentador de igreja pode ser uma rica fonte de transformações positivas neste mundo de caos.

Vivendo em comunidade, dividindo dificuldades, fazendo amizades sinceras e recebendo o mais essencial alimento, o espiritual, certamente é possível ver não apenas um jovem como também um adulto mais feliz. Pois quando o desenrolar da juventude acontece na igreja a conseqüência é um adulto mais seguro, maduro e pleno, capaz de adaptar-se melhor as dificuldades e perdas da vida. E isso no mundo em que vivemos conta muito.

Abraços a todos e Deus abençoe!

Paulo Eduardo

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

UMA MENSAGEM IMPORTANTE LEIA!

De repente você chega e, assim como de costume, faz questão de assentar-se no último banco da igreja. Cruza os braços e espera o início do culto. Enquanto isso você observa as pessoas entrando e saindo do templo. Com um vago sorriso cumprimenta alguns irmãos da igreja. O culto começa e lá está você de cara meio amarrada e achando tudo sem sentido, uma mesmice total. A sua indiferença permanece durante todo o culto. Isso já acontece há alguns meses. Você não percebe, mas virou apenas mais um freqüentador de igreja.Essa é uma cena que se repete insistentemente nas igrejas. E não é difícil detectá-la. Basta olhar para a direita ou para a esquerda e perceber sempre as mesmas pessoas conversando durante a pregação ou que se levantam com facilidade para tomar água ou irem ao banheiro, quando na verdade estão apenas passando o tempo. Existe uma grande diferença entre ser um jovem convertido ou ser só “convencido”, isto é, acha que é, mas não é. É apenas um freqüentador na igreja. A conversão provoca mudança de atitude, nos faz ser íntimos de Deus. E é a partir desse relacionamento de intimidade é que passamos a perceber a vontade do Pai. Isso implica saber que Deus não deseja que você vire um “crente de banco”, aquele que vai à igreja por ir ou porque os pais mandam ou, ainda, porque está interessado naquele(a) menino(a). É interessante como o ser humano se acomoda fácil. Digo isso no sentido de que é muito mais vantajoso para alguns jovens ficar no banco da igreja apenas como um espectador, do que assumir os compromissos da conversão. Acabar logo o culto para ficar conversando com os amigos, por exemplo, é bem mais cômodo para alguns do que está no templo aconselhando ou orando por um(a) irmão(a) que precisa de ajuda. Ficar em casa curtindo um filme é bem melhor do que sair para visitar jovens drogados em meio a um calor rachando ou uma chuva daquelas.Realmente a “porta larga” seduz muito mais que “a estreita”. Mas é exatamente na largura de muitas portas que vários jovens se perdem e caem no mundo, algumas vezes, sem volta. Que a igreja não seja somente um programa a mais para preencher as suas noites. Não queira ser um freqüentador que fique olhando o que Deus está fazendo pelos outros, mas usufrua dos benefícios da conversão, tomando posse do que Ele pode e quer fazer especificamente por você, pois a conversão é pessoal e vem acompanhada de uma boa dose de arrependimento.“Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a Palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.” (I Jo 2.14b.)Ana Paula Costa - lagoinha.com